Polícia Civil encontrou 770 caixas de remédios e seringas na casa da suspeita. Uma auxiliar de farmácia foi presa nesta quarta-feira (4) por suspeita de desviar R$ 500 mil em medicamentos controlados do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana (SP). A mulher passou a ser investigada pela Polícia Civil após uma denúncia de que ela estaria comercializando remédios psicotrópicos e de venda proibida. Durante a prisão, os agentes ainda encontraram 770 caixas de remédios e seringas na casa da suspeita. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Auxiliar de farmácia é presa suspeita de desviar R$ 500 mil em medicamentos controlados em Americana Reprodução/EPTV A denúncia A polícia recebeu uma denúncia de que a auxiliar de farmácia desviava medicamentos como Morfina e Fentanil e os revendia para fins recreativos. Os agentes conseguiram identificar a funcionária, o turno de serviço e "prints" de diálogos negociando os medicamentos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia teve acesso a duas sacolas contendo mais de uma centena de ampolas de Citrato de Fentalina, além de dezenas já consumidas da mesma substância e de Sulfato de Morfina. A Polícia Civil abordou a suspeita nesta quarta no estacionamento do Hospital Municipal acompanhada de um homem, que também está sendo investigado. A princípio, ela negou as acusações, mas estava com medicamentos controlados sem comprovação da origem. A prisão Segundo a Polícia, ela confessou o crime quando os agentes foram analisar o local de trabalho dela. Ela teria dito que conseguia desviar os medicamentos por ter acesso facilitado dentro do hospital e que vendia substâncias como Fentanil, Morfina e Ketamina. Depois da confissão, os policiais foram até a casa dela onde encontraram 770 caixas de diversos remédios e seringas. Todo o material avaliado em mais de R$ 500 mil foi apreendido: 30 seringas agulhas 25 caixas de Ketamin (25 ampolas cada) 350 ampolas Ketamin 24 Cloridrato de Lidocaína 10 Dipirona 10 pomadas 20 outros medicamentos 2 caixas Epinefrina A auxiliar de farmácia e o homem que a acompanhava no momento da abordagem foram levados para a delegacia. O homem foi ouvido e liberado. Já a suspeita, foi presa por receptação, corrupção e peculato. Delegacia de Investigações Gerais de Americana Reprodução/EPTV Nota da Santa Casa de Chavantes Em nota, a Santa Casa de Chavantes, responsável pelo Hospital Municipal de Americana, disse que houve um processo administrativo para apurar a conduta da funcionária e que está colaborando com as investigações. Nota da Polícia Civil Já a Polícia Civil, por meio do delegado Filipe Rodrigues de Carvalho, informou que embora tenha percebido boa vontade por parte de alguns servidores pela Santa Casa de Chavantes, não houve do hospital qualquer denúncia ou participação que tenha culminado na ação. O delegado complementa que nenhuma hipótese está descartada, sendo possível a responsabilização de outros funcionários, seja da Santa Casa Chavantes, seja do Hospital Municipal Waldemar Tebaldi. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região i Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas.
Auxiliar de farmácia é presa por suspeita de desviar R$ 500 mil em medicamentos controlados em Americana
Piemonte Escrito em 05/09/2024
Polícia Civil encontrou 770 caixas de remédios e seringas na casa da suspeita. Uma auxiliar de farmácia foi presa nesta quarta-feira (4) por suspeita de desviar R$ 500 mil em medicamentos controlados do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana (SP). A mulher passou a ser investigada pela Polícia Civil após uma denúncia de que ela estaria comercializando remédios psicotrópicos e de venda proibida. Durante a prisão, os agentes ainda encontraram 770 caixas de remédios e seringas na casa da suspeita. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Auxiliar de farmácia é presa suspeita de desviar R$ 500 mil em medicamentos controlados em Americana Reprodução/EPTV A denúncia A polícia recebeu uma denúncia de que a auxiliar de farmácia desviava medicamentos como Morfina e Fentanil e os revendia para fins recreativos. Os agentes conseguiram identificar a funcionária, o turno de serviço e "prints" de diálogos negociando os medicamentos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia teve acesso a duas sacolas contendo mais de uma centena de ampolas de Citrato de Fentalina, além de dezenas já consumidas da mesma substância e de Sulfato de Morfina. A Polícia Civil abordou a suspeita nesta quarta no estacionamento do Hospital Municipal acompanhada de um homem, que também está sendo investigado. A princípio, ela negou as acusações, mas estava com medicamentos controlados sem comprovação da origem. A prisão Segundo a Polícia, ela confessou o crime quando os agentes foram analisar o local de trabalho dela. Ela teria dito que conseguia desviar os medicamentos por ter acesso facilitado dentro do hospital e que vendia substâncias como Fentanil, Morfina e Ketamina. Depois da confissão, os policiais foram até a casa dela onde encontraram 770 caixas de diversos remédios e seringas. Todo o material avaliado em mais de R$ 500 mil foi apreendido: 30 seringas agulhas 25 caixas de Ketamin (25 ampolas cada) 350 ampolas Ketamin 24 Cloridrato de Lidocaína 10 Dipirona 10 pomadas 20 outros medicamentos 2 caixas Epinefrina A auxiliar de farmácia e o homem que a acompanhava no momento da abordagem foram levados para a delegacia. O homem foi ouvido e liberado. Já a suspeita, foi presa por receptação, corrupção e peculato. Delegacia de Investigações Gerais de Americana Reprodução/EPTV Nota da Santa Casa de Chavantes Em nota, a Santa Casa de Chavantes, responsável pelo Hospital Municipal de Americana, disse que houve um processo administrativo para apurar a conduta da funcionária e que está colaborando com as investigações. Nota da Polícia Civil Já a Polícia Civil, por meio do delegado Filipe Rodrigues de Carvalho, informou que embora tenha percebido boa vontade por parte de alguns servidores pela Santa Casa de Chavantes, não houve do hospital qualquer denúncia ou participação que tenha culminado na ação. O delegado complementa que nenhuma hipótese está descartada, sendo possível a responsabilização de outros funcionários, seja da Santa Casa Chavantes, seja do Hospital Municipal Waldemar Tebaldi. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região i Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas.